Crianças com dificuldade de aprendizagem.
Orientações aos Pais.
1) Usar linguagem clara e objetiva quando falar com a criança;
2) Utilizar frases curtas, concisas e simples ao passar instruções para realizar tarefas escolares tais como lições e trabalhos escolares e tarefas do dia a dia;
3) Olhar diretamente para a criança mantendo a atenção, desestimulando a dispersão e favorecendo a comunicação;
4) Estabelecer um horário de estudo diário em local apropriado, longe de aparelhos eletrônicos ou alimentos;
5) Possibilitar que a mesa de estudo fique próxima aos pais, favorecendo assim o diálogo,o acompanhamento das tarefas e as orientações, resolvendo dúvidas e reforçando os vínculos familiares;
6) Verificar se a criança esta entendendo e acompanhando o objetivo, o fundamento, a essência, o raciocínio, a explicação e os fatos a que se refere à lição;
7) Verificar quais as dúvidas e como podem se resolvidas de imediato. Explicar e repetir sempre que for preciso com exemplos diversos o respeito do que está sendo objeto da lição;
8) Utilizar outras formas de explicação tais como letras móveis, palitos para contagem, gravuras, texturas, música, fantoches ou softwares. Utilizar réguas para leitura.
9) Certificar-se de que as instruções para determinadas tarefas foram compreendidas. O que, quando, onde, como, com o quê, com quem, em que horário. Não economizar tempo para constatar se ficou realmente claro para a criança o que se espera dela;
10) Observar se a criança faz as anotações de maneira correta e, se for necessário, instruí-la a ter um método de anotar correto criando estratégias para obter esse feito;
11) Reduzir a quantidade de material a ser lembrado evitando material desnecessário que possa dispersá-lo;
12) Utilizar cadernos de cores diferentes para matérias, associando as cores ao conteúdo;
13) Utilizar agenda e apostilas coloridas favorecendo a atenção ao material utilizado;
14) Utilizar esquemas que ajudem a executar as atividades tais como: dicas, atalhos, jeitos de fazer associações;
15) Colocar em seu quarto um quadro de avisos para que a criança coloque as datas de tarefas, provas, festividades e outros compromissos;
16) Observar se está socialmente integrada e proporcionar atividades que a integrem ao grupo social;
17) Acreditar que é possível a aprendizagem.
Essa atitude será vista por ela como estímulo para sentir-se fortalecida, capaz e segura para desenvolver suas habilidades. A criança que sempre teve uma história de frustrações, sofrimentos, humilhações e sentimentos de menos valia precisa encontrar na família atitudes que sinalizem que é possível haver resgate da sua dignidade que de alguma forma foi perdida e que, construindo seus conteúdos, haverá possibilidade de poder reestruturar sua auto-estima.
Fonte Bibliográfica: Araujo, Maria Tereza A ; Psicopedagoga do Espaço Psicossocial da AFAM; Junho /2009
segunda-feira, 22 de março de 2010
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